domingo, 7 de julho de 2013

Showgrafia em... Especial CARTOGRAFIA

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Você sabia que os mapas são verdadeiros repórteres? Eles nos contam tudo sobre o mundo!
Pois é... Foi nessa perspectiva de perceber a importância dos mapas no cotidiano humano, que as turminhas dos 6ºs anos embarcaram numa viagem ao longo do semestre, 
pelo universo da CARTOGRAFIA. 
As descobertas não foram poucas. Vamos conferir no texto a seguir.

   Sabendo que a análise do espaço geográfico consiste no principal objeto de estudo da geografia, realizamos várias atividades cartográficas que nos deixaram craques na interpretação espacial.
     Mapas: essenciais e variados, são textos geográficos que representam a superfície terrestre ou parte dela  em um plano. Através da interpretação dos seus principais elementos: título, legenda, escala, orientação e fonte, podemos saber a previsão do tempo, o trajeto de uma viagem, localizar um fato descrito numa notícia de jornal ou revista, calcular distâncias de um lugar a outro, etc, etc... Nem dá para listar todas as suas utilidades no cotidiano humano.
     Além dos mapas, o espaço pode ser representado por croquis, como fizemos no trajeto casa-escola. Com ele, podemos chegar à casa de alguém utilizando os principais pontos de referência, através de um desenho livre, sem nos preocuparmos com o uso de escala. Com esse recurso cartográfico, entendemos bem a utilização da legenda. Normalmente, encontramos croquis em propagandas de imóveis e lugares turísticos. Atenção, galera, os nossos croquis estão prontos. Agora, só falta marcar o churrasco!!!!
   Hoje em dia, a orientação no espaço geográfico se faz por meio de pontos cardeais e de instrumentos como GPS e bússola. Há também a possibilidade de utilizarmos os astros, como o sol, a lua e as estrelas. Foi através do movimento aparente do sol, que se determinou um conjunto de pontos de orientação: norte, sul, leste e oeste. A direção onde o sol “aparece” pela manhã ficou determinada como leste ou oriente (que significa nascente). O lado oposto, onde o sol se põe no cair da tarde, ficou conhecido como oeste ou ocidente (que significa poente). A partir desses, foram criados o norte e o sul. 
     Para fixar bem esse conhecimento, brincar foi preciso (Risos!)... O jogo da Orientação Espacial, produzido com camarinhas de ovos, foi certeiro na sistematização desses saberes.
      Conhecendo bem essas direções, podemos nos orientar e localizar, por exemplo, o bairro em que moramos no mapa de Timóteo-MG, representado com escala grande, contendo assim, muitas informações.
   Precisamos desses conceitos também para ouvir dizer e entender que os países do hemisfério norte são mais ricos do que os do sul, ou que o nosso continente está localizado no ocidente e que a Ásia é um continente localizado no oriente, por exemplo. Agora, começamos a entender a Geografia na telinha da TV.
   Uma representação do espaço com grande nível de detalhamento chama-se planta. Essa representação possui escala grande, já que a área cartografada foi pouco reduzida.
   Nós construímos a planta da nossa sala de aula. Com essa proposta, pudemos perceber que quanto menor a área representada, maiores serão os detalhes presentes no mapa. Assim, na planta da sala foi possível representar até o nosso livro de Showgrafia...
    Qual escala utilizar? Eis a questão...  Vai depender do nosso objeto de análise. Se quisermos analisar a distribuição das carteiras na sala de aula, precisaremos usar uma planta com escala maior, se o nosso objetivo é identificar países de um determinado contintente, utilizaremos um mapa com escala pequena,  e por aí vai...
    O estudo de escala nos lembra a Matemática. Assim como as frações, os mapas com menores denominadores são maiores que os que possuem maiores denominadores. Exemplo: Quem comeu o maior pedaço de uma pizza? Quem comeu 1/2 ou quem comeu 1/8 da mesma pizza? Viu, só? É simples assim...
    Mas não só com mapas, croquis e plantas podemos representar o espaço. Há também os modelos tridimensionais, como as maquetes e os globos.  As maquetes. são normalmente miniaturas que nos permitem visualizar facilmente vários aspectos como comprimentos, alturas ou altitudes e larguras do objeto representado.
   Uma proposta bem legal foi a construção de maquetes de cômodos das nossas casas. Foram usadas escalas variadas, mas a maioria dos alunos utilizou a escala 1:8 (um por oito), o que quer dizer que todo o mobiliário e cômodos ficaram oito vezes menor que o tamanho real. Se quiser conferir, é só multiplicar as medidas dos objetos da maquete pela escala utilizada...
    Com essas atividades entendemos bem o conceito de escala geográfica e escala .cartográfica. Já sabemos que uma escala local tem escala cartográfica grande. Usando o mesmo raciocínio, concluímos que uma escala nacional, por exemplo, tem escala pequena, pois o espaço foi muito reduzido.
   O mais legal foi aprender a trazer todo esse estudo para o nosso cotidiano. É a cartografia facilitando o nosso dia a dia. Por exemplo, se for preciso mudar os móveis do meu quarto de lugar, ao invés de ficar arrastando-os de um lado para outro e ainda arranhando o chão, pegando peso (ufa!!!), basta medir o comprimento e a largura do quarto e dos móveis, reduzi-lo a mesma escala e construir uma planta. Depois, é só fazer as tentativas com pequenos pedacinhos de papel reduzidos numa mesma proporção. Chegando a uma conclusão sobre as mudanças....Aí, sim! Mãos a obra!   
     E o globo? Ao confeccioná-lo, concluímos que essa é a representação mais fiel do nosso planeta. Mas nem por isso é 100% perfeita. Ao analisarmos o globo planificado, pudemos perceber que nas baixas latitudes, ou seja, perto da linha do equador, há menores distorções do que nos polos. Um exemplo, é a ilha de Groelândia que na projeção cartográfica de Mercator, parece ser do tamanho da América do Sul, quando na verdade é 7 vezes menor.
     Assim, concluímos ainda, que projetar a superfície terrestre em um plano sempre foi um grande desafio para os cartógrafos e que paralelos e meridianos são linhas imaginárias representadas nos mapas com o objetivo de localizar qualquer lugar na superfície da Terra.
    Muito útil também foram os estudos sobre fusos horários. Com os conhecimentos adquiridos sobre orientação (leste e oeste), coordenadas geográficas (longitude) e movimento de rotação da Terra, ficou fácil entender por que  quando é dia no Brasil (país ocidental) é noite no Japão e parte da China (países orientais)... É que a Terra não consegue iluminar todo o planeta de uma só vez, como ficou esclarecido na latinha que produzimos. Muito show!
    Descobrimos também, que, a cada hora, o nosso planeta gira 15º, perfazendo um giro de 360º ao longo das 24 horas do dia.
É... Os japoneses tiveram dificuldades para acompanhar, ao vivo, os jogos da Copa das Confederações aqui no Brasil!!!
    Tudo pronto! Agora chegou a hora da exposição de trabalhos do 1º semestre! 
Parabéns 616 e 626 vocês mostraram que têm enorme potencial!!!

 O conhecimento é o nosso maior tesouro!

Estamos juntos nessa busca!!!
Abraços carinhosos... 
Profª Cida 


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