sábado, 4 de agosto de 2012

Trabalho de Campo ao PERD


O 7º ano abriu o 2º semestre com chave de ouro! 

Como culminância dos nossos estudos sobre Diversidade Natural no Brasil, fomos ver de perto árvores centenárias, madeiras nobres e uma infinidade de animais que formam o cenário de um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica do Brasil: o Parque Estadual do Rio Doce. E fica aqui pertinho de nós, em terras de Timóteo, Marliéria e Dionísio. Tivemos a oportunidade de apreciar um espetáculo de rara beleza.
Chegando lá, pudemos recordar um conhecimento adquirido no ano passado sobre fatores que modificam o clima. Neste caso, foram altitude e presença de floresta. Percebemos nitidamente como a temperatura mudou, ficou mais frio quando o ônibus passou entre as matas, numa altitude superior a de Timóteo.
Um notável sistema lacustre, composto por quarenta lagoas naturais, dentre as quais destaca-se a Lagoa Dom Helvécio,  abriga uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aquática nativa, com espécies tais como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, tucunaré, dentre outras.
No Rio Doce é possível encontrar espécies da avifauna como o beija-flor besourinho, chauá, jacu-açu, saíra, anumará, entre outros. Animais conhecidos da fauna brasileira também são freqüentes no Parque. A capivara, anta, macacos-prego, sauá, paca e cotia, bem como espécies ameaçadas de extinção como a onça pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Que por sorte nossa, possuem hábitos noturnos!
Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustentável, o parque possui um herbário (muito chique, por sinal), que possibilita a identificação de espécies nativas, que são usadas além de fontes de pesquisas, para recuperação de áreas degradadas.
Vamos conferir algumas fotos, tiradas por Vinícius Dias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
           
  
  
 


É isso aí, pessoal, é preciso conhecer para preservar! As primeiras iniciativas no sentido de preservar o Parque Estadual do Rio Doce surgiram no início da década de trinta, pelas mãos do arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, conhecido como bispo das matas virgens. Mas só em 1944 tornou-se oficialmente Parque, o primeiro de Minas Gerais.
O Parque Estadual do Rio Doce, também conhecido no Vale do Aço como Mata do Parque ou Lagoa do Bispo oferece uma completa infra-estrutura para atendimento a turistas e pesquisadores. Portaria, estacionamento, área de camping, vestiários, restaurante, anfiteatro, Centro de Visitantes, Centro de Pesquisas, Viveiro, posto de Polícia de Meio Ambiente e ainda oferece diversão como esportes radicais. Vale a pena conhecer!
Pois é, 7º ano,  como li certa vez, trabalho de campo é uma prática andante de aprender Geografia. E em tempos de Rio+20, onde a busca pela preservação do meio ambiente é o foco principal,  podemos dizer que fizemos um ECOTURISMO no PERD. 
Agora, para ver se alcançamos nossos objetivos escolares, ou seja, se aprendemos o porque devemos preservar o pouco que restou do bioma Mata Atlântica, o mais afetado pelo desmatamento no país, quero ver comentários de vocês sobre o que aprenderam com esta visita técnica (características da mata, porte das árvores, fauna e flora, descrição das apresentações, enfim... registro dos novos saberes construídos). Quero postar seus comentários, montando um relatório virtual. Será uma AMP.
Vamos lá, aguardo vocês!
Abraços carinhosos! Valeu, galera!!!

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