terça-feira, 29 de abril de 2014

Extrativismo vegetal e Agricultura

Para os alunos que ainda confundem EXTRATIVISMO VEGETAL com AGRICULTURA, aqui vão algumas informações para sanar essas dúvidas...

Extrativismo Vegetal no Brasil sempre foi uma constante, possuindo características que estão ligadas às respectivas regiões.

Desde o descobrimento do Brasil, nosso país esteve atrelado a atividades que envolviam o extrativismo. Este tipo de atividade consiste em obter da natureza os produtos que serão usados para comercialização direta ou indireta pelo homem. Ocorrem então dois tipos possíveis de extrativismo, o mineral e o vegetal.
biodiversidade  brasileira é uma das maiores do mundo, sua riqueza é incalculável. Mas as constantes atividades de extrativismo colocam em risco todo esse aparato natural disponível em território brasileiro, já que muitas vezes ocorre de forma ilegal ou então irregular. A exploração predatória coloca em risco de extinção várias espécies vegetais e animais. Hoje, pensa-se muito sobre o extrativismo sustentável, que consiste em explorar a natureza de maneira correta, impedindo que os recursos se esgotem e comprometam a humanidade do tempo presente e de gerações futuras.
Extrativismo Vegetal no Brasil é bem menos importante do que as atividades de pecuária, por exemplo. Seja em valores de produção ou de mão-de-obra empregada. Porém a pecuária irresponsável acaba desmatando territórios com importantes recursos vegetais para fins de sua própria expansão. Em alguns lugares do Brasil, o Extrativismo Vegetal ainda possuem destaque, sendo que a madeira é o produto mais explorado. Além da madeira, há outros vários produtos integrantes do Extrativismo Vegetal no Brasil.
O Brasil é um país coberto por grandes porções de floresta que foram preservadas na colonização e no progresso de sua população. Por ser um país com vasta extensão territorial, há espaço suficiente para as reservas naturais. A Madeira é um dos produtos mais visados no Extrativismo Vegetal no Brasil. Normalmente, é extraída da Mata de Araucária ou Floresta Subtropical, com destino à produção de papel e celulose; da Mata Atlântica, que continua sendo explorada ilegalmente mesmo existindo proteção de lei; e da Floresta Amazônica, que gera muita madeira-de-lei. A extração de madeira está intimamente ligada com o problema do desmatamento no Brasil.
No leste do Pará, ocorre especialmente a extração da Castanha-do-pará que é um produto muito valorizado no Brasil e também na exportação.
Palmeiras típicas da região amazônica fornecem Açaí Palmito que abastecem o mercado interno e servem ainda para exportação, já que dessas árvores se aproveita praticamente tudo.
O látex já teve importância bem maior em seu extrativismo para o Brasil. O produto obtido através da Seringueira ainda é utilizado na produção nacional de borracha, mas perdeu muito espaço com o avanço da tecnologia.
As madeiras menos nobres das florestas brasileiras são fontes para Lenha e produção de Carvão Vegetal, que possuem fins energéticos ou medicinais.
 
No Maranhão e em Tocantins, a extração do Babaçu é importante em aplicações industriais e alimentícias.
No Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, a extração de Carnaúba feita em grandes palmeiras tem como destino várias aplicações industriais.

O Nordeste ainda conta com o extrativismo de Piaçava, utilizada em vassouras e cordas de navios; o Coco, que possui ampla utilização; a Castanha-de-caju, que gera um óleo com propriedades especiais; e o Buriti, que tem funções alimentícias e medicinais.
http://www.infoescola.com/geografia/extrativismo-vegetal-no-brasil/
    

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentosfibrasenergiamatéria-prima para roupasconstruçõesmedicamentos,ferramentas, ou apenas para contemplação estética.

A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro  ou lavrador  se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos.
ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.
    
https://www.google.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2014

SEMIÁRIDO NORDESTINO: ações para reduzir os efeitos da seca


CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS E O APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVAS



CONSTRUÇÃO DE AÇUDES X PROBLEMAS AMBIENTAIS

PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO



Fundo de Pasto: Um jeito de viver no sertão

FOTO-PARA-FUNDO
http://www.igualdaderacial.ba.gov.br/2014/04/certificacaofundosefechosdepasto/

https://www.youtube.com/watch?v=XTxftlJb4ZM

quinta-feira, 17 de abril de 2014

NORUEGA: um exemplo a seguir

Posto aqui, na íntegra, uma reportagem veiculada pela Folha de São Paulo, em 13/04/14. Aqui está um bom material para estudo de diversos conceitos discutidos em Showgrafia. Vamos à lista:

1- Zonas Climáticas: características de países localizados próximos ao Polo Norte, cortados pelo Círculo Polar Ártico
2- Economia: PIB, exportação, superávit, economia mista com um estado de bem-estar social capitalista próspero, com uma combinação de atividades de mercado livre e de grandes propriedades estatais em determinados setores-chave (Cabe discussões!)
3- População: migração externa, IDH
4- Paralelo com o Brasil: o que fazer com os lucros do petróleo, como conciliar riqueza, capitalismo e justiça social; o Brasil por suas características continentais e riquezas naturais poderia ser muito superior a Noruega. O que trava o nosso desenvolvimento? (Cabe discussões!A)

Noruega, o país mais próspero do mundo

Em 100 anos, passou de um dos países mais pobres da Europa para ser sinônimo de riqueza e justiça social, com um PIB per capita de US$ 100 mil

Jamil Chade, enviado especial - O Estado de S.Paulo
TONSBERG - Como milhões de imigrantes pelo mundo, Simone Brannstrom decidiu deixar seu país em busca de uma vida melhor. Acabou encontrando trabalho num restaurante no Porto de Tonsberg, cerca de 100 quilômetros de Oslo, na Noruega. "Aqui ganho muito mais que em meu país", diz Simone. Mas ela não vem da África, do Sudeste Asiático ou de algum país empobrecido. Loira, de olhos azuis e sorriso fácil, Simone vem da Suécia, um dos países mais ricos do mundo. Ela e milhares de outros jovens suecos optaram nos últimos anos por cruzar a fronteira e trabalhar na Noruega, espécie de oásis regado a petróleo.
A Noruega foi o país que menos sentiu a crise europeia - Marius Fuskum/Divulgação
Marius Fuskum/Divulgação
A Noruega foi o país que menos sentiu a crise europeia

Quarenta anos depois da descoberta do petróleo no Mar do Norte, a Noruega conseguiu traduzir esse recurso natural em prosperidade e igualdade. Pela primeira vez em 2014, um país terá um Produto Interno Bruto per capita acima de US$ 100 mil e, segundo a ONU, jamais uma sociedade atingiu nível de desenvolvimento humano igual ao de Oslo. O salário mínimo é de 4,8 mil, cerca de R$ 14 mil, o desemprego é de 2% e, mesmo em uma era de austeridade, o sistema do bem-estar social se manteve intacto.
A Noruega foi um dos poucos países a atravessar a crise global sem grandes impactos e, nas últimas eleições, o único debate era o que fazer com o dinheiro que sobra nos cofres públicos.
Ao contrário do que o petróleo causou no Oriente Médio ou Venezuela, o dinheiro desse recurso natural foi administrado de forma a criar uma situação inédita. Em 100 anos, a Noruega deixou de ser um dos países mais pobres da Europa, convivendo com o gelo e a escuridão por metade do ano, para se transformar em sinônimo de riqueza e justiça social. 
"Para muitos países, a descoberta do petróleo foi um problema. Mas nós conseguimos administrá-lo bem", declarou ao Estado Erling Holmoy, chefe da divisão de Estatísticas do governo da Noruega.
As contas demonstram isso. O país tem o maior fundo soberano do planeta, estimado em US$ 815 bilhões e os cofres do Estado estão abarrotados. O Estado norueguês comprou 1% de ações em bolsas de todo o mundo, investe em 3,2 mil empresas e, com apenas metade de seu superávit, poderia quitar as dívidas da Grécia. "A realidade é que estamos nadando em dinheiro", declarou Frode Rekve, que comanda o Instituto Norueguês de Mídia.
Hoje, a renda gerada pelo petróleo chega a US$ 40 bilhões por ano ao Estado. Um a cada três dólares obtidos pelas autoridades em Oslo vem do subsolo marinho. Mais da metade das exportações vem do setor de energia e o país já é o oitavo maior exportador mundial. Em termos per capita, a produção de barris na Noruega chega a ser superior à da Arábia Saudita.
Independente apenas desde 1905, a Noruega rejeitou em duas votações nos últimos 40 anos a ideia de fazer parte da União Europeia.
Estatais. Mas o modelo norueguês também tem outro componente: a forte presença do Estado em praticamente todos os campos da economia. Segundo especialistas, essa tendência começou depois da 2.ª Guerra Mundial, quando o governo nacionalizou empresas ligadas à Alemanha. Assim, o Estado ficou com 44% das ações da Norsk Hydro, tem participação de 37% na Bolsa de Valores de Oslo e em dezenas de empresas.
O capitalismo de Estado fez com que economistas ironizassem a situação chinesa. Uma piada contada entre analistas aponta que, no fundo, o modelo desenvolvido pelo Partido Comunista Chinês nos últimos dez anos não passa de uma cópia do modelo norueguês existente há meio século. Hoje, o Estado controla a petroleira Statoil, o grupo de telecomunicações Telenor, a fabricante de fertilizantes Yara, e o maior banco do país, o DnBNor.
Os sinais de prosperidade podem ser vistos em qualquer segmento. No início do ano, o governo da Noruega inaugurou uma ponte que acabou com o isolamento de um vilarejo com 74 moradores, no centro do país. A obra custou US$ 20 milhões.
As contas positivas e o sentimento de que os recursos são de todos também transformaram a maneira pela qual empregados e patrões negociam. Em Oslo, nada é como no resto do mundo. Os sindicatos, por exemplo, negociam a cada ano seus salários, dependendo das necessidades do setor exportador e para garantir que o produto nacional continue competitivo no mercado global. Nas eleições, partidos prometem não cortar impostos.
O sistema de bem-estar social permite que os homens cuidem de seus bebês e, a cada ano, o governo destina 2,8% do PIB para apoiar famílias em tudo que precisam para ter filhos. Mesmo aqueles que decidem não levar as crianças para creches recebem, a cada mês, um cheque de 200 para ajudar nos gastos.
A lei estabelece uma licença-maternidade de nove meses para a mãe, mas também quatro meses de licença para os pais. Nesses meses, quem paga o salário dos pais é o Estado. No ano passado, dois ministros do governo chegaram a se afastar de seus cargos pelo prazo determinado em lei, justamente para cuidarem de suas crianças.
Na avaliação do governo, esse incentivo para as mulheres e leis para garantir a igualdade de gênero são positivas para a economia. Hoje, empresas são obrigadas a dar 40% das vagas em seus conselhos para mulheres. Setenta e cinco por cento delas trabalham fora e, para o governo, isso representa maior atividade na economia e um número maior de pessoas pagando impostos.
Em recente entrevista ao New York Times, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, foi taxativo. "A lição da Noruega é a participação feminina na economia. Isso ajuda no crescimento, nas taxas de natalidade e no orçamento", declarou.
O imposto de renda é elevado, atingindo 42%. Mas existe um consenso de que o valor é justo para manter o sistema e que, de uma certa forma, tudo é devolvido em serviços. O Estado paga do berçário ao enterro, financia estudantes e até banca férias.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,noruega-o-pais-mais-prospero-do-mundo,1153141,0.htm

terça-feira, 15 de abril de 2014

Cantando e contando a Região Nordeste

Oiii...
Nesta semana, vamos iniciar no 7º ano um tour pelo nosso imenso e lindo Brasil. A primeira parada será na Região Nordeste
Vamos conhecer toda a realidade dessa Região que foi o berço da nossa colonização.
Os problemas dos nordestinos têm inspirado muitos artistas. No youtube encontrei algumas músicas que contam a saga dessa gente.  A primeira é Asa Branca de Luiz Gonzaga.
Você sabia que asa branca é uma ave resistente à seca do sertão? E que quando ela vai embora é porque a coisa está difícil de suportar?
Estudamos sobre a "indústria da seca". Lembra-se? Pois é... O Rappa canta esse grave problema que ronda os nordestinos, na música Súplica Cearense. Confira!
Mas pra quem achava que no Sertão só tem seca, vale a pena apreciar a engraçada música Nordeste Independente na voz de Elba Ramalho. Vamos conhecer o que que o Nordeste tem... 
Depois de assistir a esses clips você continua com a mesma visão que tinha do Nordeste?
 A seca é somente um problema da natureza do lugar? 
Será o que sofrimento do sertanejo não está mais nas cercas dos latifúndios que na seca de Deus lhes deu?
 Quais são as potencialidades dessa Região? 
Como vive toda aquela gente, do sertão e do litoral? 
Temos muito o que aprender... As pesquisas estarão a mil!
Aguarde, garotada! Muitas novidades estão por vir... Vamos fazer trabalhos bem interessantes... Aceito sugestões, ok?

E se você já tiver novidades pra contar pra gente, pode postar para socializar. 
Você sabe, este espaço é seu! Esse recado serve também para os nossos queridos visitantes!!!
Até mais!
Abraços carinhosos...

quinta-feira, 3 de abril de 2014

GEOHISTÓRIA: como surgiram as atividades econômicas

No 6º ano, estamos estudando sobre trabalho e técnica e a formação dos espaços geográficos. Assistimos hoje, a um documentário superinteressante sobre todo o processo produtivo de um cheeseburger com batatas fritas, do programa A Ciência dos Alimentos, do Canal History.
Descobrimos, encantados, como que a engenharia está evoluída, gerando máquinas que aceleram a produtividade. Conhecemos a interdependência entre campo e cidade através de conceitos como latifúndios, monoculturas, agricultura, pecuária, modernização no campo e nas indústrias. Parecia mágica!!!
Agora uma pergunta não quer calar... Como surgiram as primeiras atividades? E os primeiros povoados? As primeiras civilizações? Estas e outras respostas podemos encontrar assistindo ao vídeo a seguir.
Vamos lá!